quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Gabiroba-do-campo (Campomanesia adamantium)


 FAMÍLIA: MYRTACEAE

NOME COMUM: gabiroba-do-campo


Características:

    

    É uma espécie de Campomanesia conhecida como Gabiroba-verde e gabiroba-do-campo. Sendo uma planta da América do Sul e bem distribuída no Brasil, principalmente nos domínios de cerrado. Sua fruta é apreciada por humanos in natura, em sorvetes e doces,

    Arbusto decíduo, muito ramificado e lenhoso, de 0,51,5 m de altura e muito variável morfologicamente, encontradas nos campos e cerrados desde Goias, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul até Santa Catarina. Folhas simples, pecioladas, de lamina subcoriácea, glabra quando adulta de 3-10 cm de comprimento. Flores solitárias, axilares, andróginas, grandes, brancas e vistosas, com muitos estames que representam quase totalidade do volume da flor, formada de setembro a outubro. Frutos globosos, lisos, verde-amarelados ou verde-arroxeados que amadurecem de novembro a dezembro, com polpa suculenta de cor clara e sabor doce-acidulado, com muitas sementes moles.





Usos
    É uma frutífera não cultivada, porém abundante em seu habitat natural; os frutos são consumidos localmente e, sobretudo, in natura, sendo muito populares na zona rural da região Centro-Oeste e em Minas Gerais. Constituem matéria-prima para licores e doces

Ocorrência
    Nativa, principalmente no domínio Cerrado.



Fonte: 
Frutas no Brasil, Nativas e Exóticas - Harri Lorenzi. 
https://floradobrasil.jbrj.gov.br
https://pt.wikipedia.org/wiki/Campomanesia_adamantium

Pitangatuba (Eugenia selloi)


FAMÍLIA: MYRTACEAE

NOME COMUM: pitangatuba



Características:
    Arbusto semidecíduo de 1-2 m, com ramos basais lenhosos dispostos quase horizontalmente. Cultivada em pomares domésticos, principalmente por colecionadores. Folhas cartáceas, verde-escuras e glabras em cima e mais claras e velutinas embaixo, lustrosas, de 3-5 cm de comprimento. Flores brancas, dispostas em pseudorracemos terminais, com pedúnculos unifloros, formadas de julho a outubro. Frutos alado-costados, de casca fina e amarela, com polpa espessa, carnoso-suculenta, de sabor acidulado muito agradável, pesando até 11 g; em geral contêm semente única, um tanto pequena. Estudos recentes revelaram que a polpa contém teores de vitaminas e minerais mais elevados que os da pitanga-comum (Eugenia uniflora). A maturação ocorre sobretudo de outubro a janeiro. Usos. Os frutos são consumidos in natura (frescos, sucos ou sorvetes), bem como na forma de drinques e geleias. Espécie indicada para vasos. Propagação. Sexuada; frutifica rapidamente. 



Reprodução
    Não existem relatos de reprodução assexuada (estaquia, alporquia ou enxertia) bem sucedida, porém novas mudas podem ser obtidas por método de reprodução sexuada (via sementes). Embora sua semente tenha alto poder germinativo, esta pode levar até 6 meses para germinar, o que dificulta o cultivo desta planta e torna suas mudas valiosas, em especial as de maior porte.

Usos
    Não possui aplicação comercial porque é sensível e rapidamente perecível. Devido a sua distribuição natural bastante restrita, a pitangatuba encontra-se ameaçada, uma vez que sua região de ocorrência é bastante povoada e degradada. A planta também é sensível a transplantes, necessitando manejo cuidadoso, pois demora a se recuperar.

Ocorrência
    Nativa da restinga dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. 



Fonte: 
Frutas no Brasil, Nativas e Exóticas - Harri Lorenzi. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pequi